sexta-feira, 29 de junho de 2012
Fico assim sem você
SE VOCÊ FICAR FELIZ, EU FICO!
SE VOCÊ FICAR TRISTE, EU FICO.
SE VOCÊ FICAR MAGOADA, EU FICO.
SE VOCÊ FICAR CHATEADA, EU FICO.
SE VOCÊ FICAR DOENTE, EU FICO.
Fico assim sem você...
Video da música Fico assim sem você- dupla Claudinho e Bochecha.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Telespectadores não se interessam pelas eleições, emissoras seguem o caminho
Em outubro de 2012, os eleitores brasileiros vão eleger prefeitos e vereadores exercendo o poder democrático do voto. E em mais um ano eleitoral, as emissoras de TV estão preocupadas em como estancar a queda de audiência com a exibição da propaganda eleitoral gratuita e obrigatória, em dois horários de sua grade. Na TV, são 50 minutos as 13h e as 20h30. O fato é que o brasileiro não se interessa, não entende e não faz questão de discussões políticas, pois o senso-comum é de que no final das contas, todos vão acabar no mesmo saco da corrupção e das falsas promessas.
As emissoras costumam "penar" para manter seus índices no período da propaganda eleitoral na TV. Tomando como exemplo a novela "Avenida Brasil" que normalmente marca entre 39 e 41 pontos, recebendo do "Jornal Nacional" uma média de 30 a 34 pontos. Com o "Horário Político" a novela terá que recuperar seu público de uma média de 3 a 5 pontos (pra ser muito otimista). As outras emissoras sofrem ainda mais e como um programa puxa o outro, o "buraco" acaba atrapalhando toda a seqüência.
O fato é que a maioria esmagadora desliga a TV na hora que o programa eleitoral começa. Hoje, com as novas tecnologias, certamente a internet deve atrair este público e os canais de TV por assinatura ganham audiência nestas faixas. O preocupante é que eleição no Brasil é uma desmotivação geral, por todos os problemas que nosso sistema causa e gera a sensação de que tudo é uma perda de tempo.
As redes estão preocupadas em estancar seus prejuízos e poucas se interessam em oferecer um debate entre os candidatos, porque o telespectador simplesmente não se interessa. Os debates são um fiasco de audiência – mesmo os que reúnem os presidenciáveis. O modo engessado como ele se apresenta, as discussões e temas que normalmente não são entendidos pelo grande público afastam as pessoas da frente da TV. A Rede Globo até tentou inovar o gênero nas três últimas eleições para presidente, usando uma arena, perguntas da internet e do platéia, mas as limitações permanecem.
É preciso encontrar um caminho para o debate na TV que não seja a chatice de um mediador controlando o tempo de cada candidato falar e indicando temas complicados e que no final das contas faz o público ficar sem saber quem realmente se saiu melhor. É lógico, que apesar dos baixos números, as emissores precisam prestar este tipo de serviço a população. Não dá audiência, mas dá prestigio.
A cobertura das eleições costumam ter programas especiais no período. A Band e a Rede Globo já anunciaram pacotes com reportagens especiais, entrevistas, debates e cobertura em tempo real no dia da votação. Os debates também já estão agendados, incluindo ai Record e SBT em âmbito nacional. Mas ao assistir um programa deste, por mais interessado que o telespectador seja, é cansativo o falatório que segue em círculo. Seria mais interessante tirar os candidatos de cima do pedestal de político e colocá-lo como reflexo do público.
No Brasil, os políticos aparecem na TV com uma "armadura" que o torna diferente do telespectador (o eleitor). Por menos inteligente e preparado que ele venha a ser, sempre vai surgir com um terno e pose que mostra justamente o contrário. Enfrentar jornalistas engessados e com perguntas previsíveis é fácil, mas quem sabe se os candidatos visitassem atrações mais populares como o "Domingão do Faustão" ou o "Caldeirão do Huck", o telespectador começasse a achar tudo menos chato e prestasse mais atenção ao assunto. Não é a melhor alternativa, mas ao menos os colocaria num campo em que eles teriam que ser mais povo e menos demagogos.
Fonte: www.bahia247.com.br/ 31 do 05 de 2012 às 01:43 Daniel Sena_ Bahia 247
sábado, 23 de junho de 2012
O ALIENADO POLITÍCO DA CONCRETUDE DISCURSIVA DE UMA IDEOLOGIA SOCIALISTA UTOPICA, QUE NUNCA PERTENCEU A MARX
“A TV tem de ensinar”, essa foi a expressão de um estudante da graduação em Geografia,em uma conversa informal na sua faculdade(ressalto aqui que publica, e local que deve suscitar, e formar pensadores criticos, e conscientes) antes de começar a criticar ferozmente a uma emissora de televisão(Globo) do nosso país, mas esqueceu que a TV , ela não foi criada como a finalidade de ensinar, sempre foi um palco de informações.Assim cada qual deve procurar a maneira mais correta de utilizar-se das informações, e ainda filtrar estas informações, exigir das autoridades competentes um ensino de qualidade nas escolas. Através deste ensino qualificado para nossos jovens e crianças teremos cidadãos que possam ter o dicernimento de filtrar o que é vinculado nos veiculos da midia, e que são expostos a grande massa.
Agora tem muita gente por ai com odio da Rede Globo de Televisão, porque acham que a mesma manipula informações, não o digo aqui que não essa rede trabalhe desta forma, mas que não se deve odiar esta emissora , ou outra. Mas a propria população que não tem um interesse cultural de qualidade, que não tem interesse por questões politicas, e que envolve até o seu proprio espaço de convivência, ela simplemente segue a maré da ignorância. A culpa é do Governo e da Globo ? Ou de quem acredita nisso que é vinculado? É culpa da população, por não pensar, e sendo assim não vai resolver esse tendencioso flagelo, pois ela não exige, por não ter o interesse de aprender.
E uma coisa que não concordo é dizer que a TV é publica, ela nunca nasceu para ser publica. Ela nasceu para atender os seus propositos hegemônicos, é uma ilusão pensar que ela é publica, vai ser sim de qualquer outro que esteja no poder, seja qual for a linha de pensamento, ou seguimento politico, seja comunista, nazista, religioso, racial, ateista, não importa, quem deter a hegemonia irá ser detentor da TV, terá em mente que o publico é apenas assistente, e que a TV é privada, e não visa interesses deste publico. A verdade é que a TV sempre vai ser sofista.Pois os que controlam as redes de TVs, as fizeram de instrumentos para controlar as massas.
Este texto foi escrito a partir de uma conversa entre Rolys (http://www.macacogeografico.blogspot.com)/, e um colega da mesma faculdade dele, então me passou as ideias através de um bate papo no Face.
terça-feira, 19 de junho de 2012
SE VOCÊ FOSSE..., EU SERIA...
Se você fosse a Terra em seu esplêndor;
Eu seria o Sol para te aquecer com o meu calor.
Se você fosse uma bela flor;
Eu seria um lindo jardim para que você estivesse sempre perto de mim, ou então eu seria um jardineiro para todos os dias tratar de você , regando, cuidando, para que estivesse sempre mais bela.
Se você fosse uma nuvem;
Eu seria o céu azul para que você estivesse a passear ao redor da minha atmosfera, a espera das correntes ventos e ao longo do horizonte estejas a desfilar.
Se você fosse...
Eu seria...
Tudo que você for, eu serei o seu complemento, aquele que te completa,e estarei sempre ao teu lado, e eu não vivo sem você.
Eu seria o Sol para te aquecer com o meu calor.
Se você fosse uma bela flor;
Eu seria um lindo jardim para que você estivesse sempre perto de mim, ou então eu seria um jardineiro para todos os dias tratar de você , regando, cuidando, para que estivesse sempre mais bela.
Se você fosse uma nuvem;
Eu seria o céu azul para que você estivesse a passear ao redor da minha atmosfera, a espera das correntes ventos e ao longo do horizonte estejas a desfilar.
Se você fosse...
Eu seria...
Tudo que você for, eu serei o seu complemento, aquele que te completa,e estarei sempre ao teu lado, e eu não vivo sem você.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Hannah Arendt(UMA MULHER NO PANTEÃO DA FILOSOFIA)
“Os adultos devem assumir a responsabilidade de conduzir as crianças por caminhos que elas desconhecem”.
Dados históricos, e bibliográficos
Hannah Arendt nasceu em 1906, em Hannover, na Alemanha, de uma família judia. Cedo ela direcionou seus estudos para a filosofia, passando a se dedicar à ciência política. Na Universidade de Marburg, foi aluna do filósofo Martin Heidegger (1889-1976), com quem manteve uma ligação amorosa que se estendeu por 50 anos – período durante o qual ela foi casada duas vezes e ele uma. O nazismo levou Arendt a emigrar, em 1933, para Paris, de onde teve novamente de fugir em 1940, indo para Nova York. Naturalizou-se norte-americana em 1951, ano em que publicou seu primeiro livro, As Origens do Totalitarismo. Ao adotar uma perspectiva liberal, que não se alinhava com os extremos ideológicos, Arendt construiu um pensamento independente e crítico, até mesmo, às vezes, em relação a grupos com os quais compartilhava idéias, como os sionistas e a esquerda não marxista. Morreu em 1975 em Nova York, onde era professora universitária.
Ela foi uma das principais pensadoras da política no século 20, mas sua obra inspira estudos em outras áreas, entre elas a educação. Poucos intelectuais atuaram tão diretamente em seu tempo como Arendt, que foi vítima, ainda jovem, da perseguição nazista em sua Alemanha natal.
Como uma filósofa (designação que a desagradava) interessada em particular no fenômeno do pensamento e no modo como ele opera em “tempos sombrios”, Arendt não poderia deixar de se ocupar do ensino. A pensadora abordou o assunto em dois textos, A Crise na Educação (incluído no livro Entre o Passado e o Futuro) e, mais indiretamente, Reflexões sobre Little Rock, escritos em 1958 e 1959 respectivamente. Na época, as salas de aula nos Estados Unidos – para onde se mudou em 1940 – se viam invadidas por questões sociais como a violência, o conflito de gerações e o racismo.
É no primeiro dos dois textos que Arendt apresenta, com a habitual veemência e coragem, uma visão bastante crítica do tipo de educação considerada “moderna”, naquela época e também hoje. Em poucas páginas, ela questiona em profundidade alguns dos conceitos pedagógicos mais difundidos desde fins do século 19, e que se originam do movimento da Escola Nova e da concepção do trabalho educativo como um aprendizado “para a vida”.
“A função da escola é ensinar às crianças como o mundo é, e não instruí-las na arte de viver”, escreve Arendt. Sua argumentação é a favor da autoridade na sala de aula e sua visão educativa é assumidamente conservadora. “Isso não quer dizer que ela defenda um professor autoritário”, diz Maria de Fátima Simões Francisco, professora de filosofia da educação da Universidade de São Paulo. Nem se trata de ser favorável à escola como um agente da manutenção da ordem estabelecida. Ao contrário, Arendt acreditava que o aluno deve ser apresentado ao mundo e estimulado a mudá-lo.
Educação sem política
Arendt defendia o conservadorismo na educação, mas não na política. Para ela, o campo político deveria se renovar constantemente, movido pelos objetivos da igualdade e da liberdade civil. Ao reivindicar a total separação entre política e educação, Arendt rejeita linhas de pensamento que partem de filósofos como Platão (427-347 a.C.) e Jean-Jacques Rousseau (1712-1778).
Segundo a pensadora, a política é uma área que pertence apenas aos adultos, agindo como iguais – igualdade que não poderia existir entre crianças e adultos. Ela critica a educação moderna por ter posto em prática “o absurdo tratamento das crianças como uma minoria oprimida carente de libertação”. “Hannah Arendt defende que cabe aos adultos conduzir as crianças”, diz Maria de Fátima Simões Francisco.
O papel da tradição
Dessas considerações nasce a defesa da autoridade, uma vez que a escola deverá trazer instrução, isto é, conhecimentos que o aluno não tem. Esse processo não é apenas de aprendizado, mas de preservação do mundo, entendido como a cultura em sua totalidade. Numa formulação ousada, a pensadora defende que é preciso proteger “a criança do mundo e o mundo da criança” – uma vez que o “assédio do novo” é potencialmente destrutivo.
A preocupação com a perda da “tradição”, definida como “o fio que nos guia com segurança através dos vastos domínios do passado”, foi o que levou Arendt a escrever sobre educação. A relação entre crianças e adultos não pode, segundo ela, ficar restrita “à ciência específica da pedagogia”, já que se trata de preservar o patrimônio global da humanidade. “Está presente a idéia de que o planeta não pertence só a nós que vivemos nele agora, mas a todos que já estiveram aqui”, diz Maria de Fátima.
“A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele”, escreve Arendt, acrescentando que “a educação é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para não expulsá-las de nosso mundo e abandoná-las a seus próprios recursos”.
O mal da irreflexão
A obra mais difundida de Hannah Arendt origina-se de uma reportagem que lhe foi encomendada pela revista New Yorker. No ano de 1961, ela foi enviada a Israel para cobrir o julgamento do alto burocrata nazista Adolf Eichmann. No livro Eichmann em Jerusalém, a pensadora cunhou a expressão que a celebrizou: “a banalidade do mal”, em referência aos códigos aparentemente lógicos e até sensatos com que o totalitarismo se propaga e ganha poder.
Durante o julgamento, chamou a atenção da pensadora a figura prosaica do réu. Em Eichmann, um homem de aparência equilibrada e comum, Arendt identificou alguém habituado a não pensar. Os perigos da irreflexão, como sinal de alienação da realidade, constituem um dos principais eixos de uma obra que pode trazer contribuições para a educação em muitos aspectos.
No artigo A Crise na Educação, Arendt dá ênfase ao conceito de responsabilidade dos adultos tanto em relação ao mundo como às crianças. “Formar para o mundo significa, entre outras coisas, adquirir a noção do coletivo”, diz a educadora Maria de Fátima Simões Francisco. É um processo que só se realiza, em cada aluno, com a intervenção do pensamento para a criação de uma ética perante o grupo.
Extraido de:
01/07/2011-Texto Márcio Ferrari- educarparacrescer.abril.com.br/.../hannah-arendt-307899.shtml
sábado, 16 de junho de 2012
PRA DESCER TODO SANTO AJUDA.
Essa expressão(“Pra descer todo santo ajuda”) não saia da minha mente, enquanto eu descia o morro onde tinhamos acabado de visitar a Pedra do Caboclo na Fazenda Trapiá, em Itatim, na Bahia, morro abaixo em uma tarde bcom temperatura bastante alta, grande calor, e morro abaixo descendo, tinhamos feito um grande esforço na subida, então por isso a vontade era descemos para descansarmos um pouco, ainda com essa expressão em mente, um colega direpente solta : É PRA DESCER TODO SANTO AJUDA. Parei e anotei, e depois comecei pra refletir o que realmente significava essa expressão, duas foram as respostas:
1ª Que os esforço empregado para subir é sempre maior que o esforço executado na descida. Então aqueles que estam a subir não se esforçariam para ajudar – me na subida, pois eles também estam tentando subir, e se esforçando, e na ajuda alguém, eles teriam um esforço redobrado. E ao descer a inclinação da descida, e proprio peso do corpo, e agravidade influência, e facilitam a descida. A luta para chegar ao topo é muito grande, e requer grande atenção e foco no alvo, como tinhamos experimentado conforme orientados pelo professor, e guia que estavam conosco. E chegando lá em cima valeu apena pelo belo visual, e pela aula que recebemos, e o aprendizado que adquirimos.
2ª Essa uma resposta de nivel espiritual, e que se parece muito com a primeira resposta de nivel fisico. Realmente a expressão diz que todo santo ajuda na descida, pois como no relato biblico que lembrei enquanto descia que diz : “ Para o entendido, o caminho da vida é para cima, para que ele se desvie do inferno que esta em baixo” ( Proverbios 24:19), os chamados santos que conhecemos de pau, pedra, barro,gesso, bronze, ferro, e outros materiais, apenas estatuas estes nos ajudam a descer a cada dia em direção ao inferno, mas o verdadeiro Santo de Adonai, que é o Yeshua Hamashia, é o unico capaz de nos ajudar chegar aos céus, pois o seu esforço, e sacrificio na cruz do calvário, e o que nos conduz de volta para Adonai.
Então compreendi que vale a pena estar na luta, e na corrida para subir, por que pra baixo, é só pedir a qualquer santo, que ajuda será sempre pronta.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Vida
Carlos Drummond
Como a vida muda.
Como a vida é muda.
Como a vida é nuda.
Como a vida é nada.
Como a vida é tudo.
...
Como a vida é senha
de outra vida nova
...
Como a vida é vida
ainda quando morte
...
Como a vida é forte
em suas algemas.
...
Como a vida é bela
...
Como a vida vale
mais que a própria vida
sempre renascida.
Como a vida muda.
Como a vida é muda.
Como a vida é nuda.
Como a vida é nada.
Como a vida é tudo.
...
Como a vida é senha
de outra vida nova
...
Como a vida é vida
ainda quando morte
...
Como a vida é forte
em suas algemas.
...
Como a vida é bela
...
Como a vida vale
mais que a própria vida
sempre renascida.
terça-feira, 12 de junho de 2012
José
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
Carlos Drummond de Andrade
sábado, 9 de junho de 2012
UM BIZARRO CURRAL
Dia de eleição. Dia de guerra.
Gente de todas as roças,
chegavam na cidade.
De rio abaixo. De rio acima.
Das fronteiras de São Luis,
com a pequena Lagoinha.
Das fazendas do Serão distante.
De São Pedro de Catuçaba.
De todas as áreas, que substituíram cafezais.
Do decadente mundo rural regional
para os pontos de encontro,
de sempre, na cidade.
O mercadão,
e a esquina da praça matriz.
Um certo silêncio,
denotando grande medo.
Dia de guerra. Era dia de eleição.
Aziz Nacib Ab'Sáber
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Brincando de Deus
Muitas vezes me pego pensando como seria estar no lugar de Deus. Uma tarefa muito difícil, pois não tenho a paciência ao extremo de ver tantas pessoas errando, estragando as minhas criações, e planos. Não sou bom realmente para suportar tanta afronta de pessoas que só pensam em si mesmas. Suportar algumas pessoas realmente é difícil, ver e não reagir, muito difícil, dá a condição de escolha, muitas vezes complicado.
Em algumas situações passadas, se eu fosse Deus, nestas horas, é a coisa iria ficar muito triste, feia mesmo. Mandar o fogo, o primeiro ato da ira, depois eu penso aonde, e em quem ele atingiria. Às vezes entendo o porquê Ele (Deus) esta esperando para que alguns se arrependam, pois esta contando até dez, como muitas vezes eu preciso fazer, agora na questão Dele (Deus) demora um pouco, pois Ele (Deus) é longânime em perdoar, e sua misericórdia se renova a cada manhã, e ainda mais para Deus um dia é como mil anos, e mil anos como um dia, não tem nem passado, presente, ou futuro, é continuo, eterno. Mas se sou Deus desço-lhe a ripa, cubro de pancada, pois tem gente que merece, e não tem isso de ser benevolente é porrada neles.
Eu acho que brincar de Deus não cola, Ele (Deus) é em extremo excelente paciente, e bom, mas eu pelo contrario a paciência já foi, e em verdade na bom, mas “bonzinho”, só com aqueles que o são para mim.
No dia a dia vejo como é dificil essa tarefa de Deus, então prefiro ficar apenas sendo uma criatura Dele,pois esse negocio de Criador é complicado.
Mas continuarei brincando de Deus, ou acabou a brincadeira ?
Como está escrito : " Vós sois deuses,... Todavia como como homens morrereis..." Salmo 82 : 6,7.
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