Olhando para a face
daquele homem experimentado pelas dores da guerra, e das batalhas vividas,
muitas foram as coisas que ele já tinha visto e passado, mas nada o havia
causado tanto sofrimento e tristeza. Curiosidade é o que eu realmente tinha: O
que causou ao guerreiro, este aspecto tão sofrido, o que o acontecerá para
estar tão triste, e o deixado tão abatido; continuei a fitá-lo, buscando
entender o que causará tamanho estrago ao coração do guerreiro.
Os traumas das
mortes? As feridas de guerras, e as cicatrizes deixadas no seu corpo e na sua
alma?
Então me aproximei do
guerreiro, pensando em perguntar para ele, pois o silêncio era algo
perturbador. Este silêncio nada tinha haver com a postura daquele homem que
outrora chamamos de guerreiro. Sentei-me ao seu lado, mas ainda com receio em
perguntar, mesmo assim hesitando consegui perguntar: Guerreiro, o que tanto
abate a tua alma? Fale para mim, e não escondas nada, pois estou sempre pronto
a ouvir, o que tens a dizer.
Então percebi que dos
seus olhos lágrimas escorriam, e do fundo da sua alma saiu uma palavra saiu:
Paixão (Ela não está mais ao meu lado, levou consigo o meu coração, partiu
deixou-me, sem pensar em nada e nos momentos em que vivemos juntos, e do amor
que sentia por ela).
A dor do coração é a
mais cruel e difícil batalha que o guerreiro pode enfrentar, e o nosso
guerreiro acabou perdendo essa batalha.
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