sexta-feira, 17 de maio de 2013

O guerreiro também chora.



Olhando para a face daquele homem experimentado pelas dores da guerra, e das batalhas vividas, muitas foram as coisas que ele já tinha visto e passado, mas nada o havia causado tanto sofrimento e tristeza. Curiosidade é o que eu realmente tinha: O que causou ao guerreiro, este aspecto tão sofrido, o que o acontecerá para estar tão triste, e o deixado tão abatido; continuei a fitá-lo, buscando entender o que causará tamanho estrago ao coração do guerreiro.
Os traumas das mortes? As feridas de guerras, e as cicatrizes deixadas no seu corpo e na sua alma?
Então me aproximei do guerreiro, pensando em perguntar para ele, pois o silêncio era algo perturbador. Este silêncio nada tinha haver com a postura daquele homem que outrora chamamos de guerreiro. Sentei-me ao seu lado, mas ainda com receio em perguntar, mesmo assim hesitando consegui perguntar: Guerreiro, o que tanto abate a tua alma? Fale para mim, e não escondas nada, pois estou sempre pronto a ouvir, o que tens a dizer.
Então percebi que dos seus olhos lágrimas escorriam, e do fundo da sua alma saiu uma palavra saiu: Paixão (Ela não está mais ao meu lado, levou consigo o meu coração, partiu deixou-me, sem pensar em nada e nos momentos em que vivemos juntos, e do amor que sentia por ela).
A dor do coração é a mais cruel e difícil batalha que o guerreiro pode enfrentar, e o nosso guerreiro acabou perdendo essa batalha.

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