Quando criança aguardava a visita do papai noel. Um clima
mágico e de muita expectativa permeava os nossos corações e mentes, meus e de
minhas irmãs. O sapatinho ao lado da cama, na verdade o chinelinho, prestes a
ter a companhia do desejado presente: o objeto de desejo durante anos. Com a
cumplicidade dos nossos irmãos o papai e a nossa mamãe alimentavam este desejo..., essa esperança de termos
o brinquedo tão esperado. A participação dos manos já crescidos era... era
tentadora. Afinal, comer, “usurpar”, os bolos enquanto dormíamos preparados
pela mamãe para o ilustre velhinho de vermelho era no mínimo degustar um manar
dos céus .
Lembro-me que relutava para não dormir. Queria ver o velhinho chegar e adentrar na nossa casa, quer dizer nosso quarto, pois ele dentro da casa já se encontrava; na verdade morava; e vê-lo deixar o tão cobiçado objeto – o presente. Mas, o velhinho que não se esquece de ninguém, seja rico, pobre e que sempre vem se esqueceu de mim. De minhas irmãs e de milhões e milhões de crianças em todo o mundo também. Será que era porque não tínhamos uma chaminé, ou o tráfego aéreo estava congestionado, ou teve uma pane nas lindas renas? Ou quem sabe o IBAMA proibiu a exploração desses animais silvestres sob a acusação de maus tratos? Não, naquela época nem se falava em IBAMA e nem sei se existia, e se existia a sua atuação era pífia. Ocorre que era tudo um ledo engano. Não obstante a boa intenção do papai e da mamãe estávamos sendo enganados até que por uma decepção conhecêssemos a verdade – papai noel não existe. Portanto, você não terá sempre o presente que deseja e nem quando você quiser...
Um dia, quero contar, já não mais cria neste papai noel, pedí um forte com indiozinhos apaches e soldadinhos americanos. E quando recebí algo bem inferior ao que gostaria de ter fiquei aborrecido com a mamãe. O meu vizinho dispunha de algo melhor e isso me causava uma certa inveja. Depois passei a entender que os papais não poderiam me dar tudo que desejasse. Mas, cá pra nós se qd este fato ocorreu eu cresse em papai noel eu juro que o pegaria no trenó e daria uma sova nele diante de tamanha decepção .
Lembro-me que relutava para não dormir. Queria ver o velhinho chegar e adentrar na nossa casa, quer dizer nosso quarto, pois ele dentro da casa já se encontrava; na verdade morava; e vê-lo deixar o tão cobiçado objeto – o presente. Mas, o velhinho que não se esquece de ninguém, seja rico, pobre e que sempre vem se esqueceu de mim. De minhas irmãs e de milhões e milhões de crianças em todo o mundo também. Será que era porque não tínhamos uma chaminé, ou o tráfego aéreo estava congestionado, ou teve uma pane nas lindas renas? Ou quem sabe o IBAMA proibiu a exploração desses animais silvestres sob a acusação de maus tratos? Não, naquela época nem se falava em IBAMA e nem sei se existia, e se existia a sua atuação era pífia. Ocorre que era tudo um ledo engano. Não obstante a boa intenção do papai e da mamãe estávamos sendo enganados até que por uma decepção conhecêssemos a verdade – papai noel não existe. Portanto, você não terá sempre o presente que deseja e nem quando você quiser...
Um dia, quero contar, já não mais cria neste papai noel, pedí um forte com indiozinhos apaches e soldadinhos americanos. E quando recebí algo bem inferior ao que gostaria de ter fiquei aborrecido com a mamãe. O meu vizinho dispunha de algo melhor e isso me causava uma certa inveja. Depois passei a entender que os papais não poderiam me dar tudo que desejasse. Mas, cá pra nós se qd este fato ocorreu eu cresse em papai noel eu juro que o pegaria no trenó e daria uma sova nele diante de tamanha decepção .
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