segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O sentido da superioridade

Observando-os bem de perto, podemos notar o porquê, aquilo que gerou neles este sentindo de superioridade, este ar de grandeza.
Seus rostos rosados, a grande estatura, uma estrutura corpórea bem fortalecida, olhos em geral claros em tons de azul celeste ou verdes esmeraldinos, e brilhantes, assim eu poderia descrevê-los. Esse aspecto visto por nós deste outro lado do oceano poderia dar a eles o tom de “deuses”, os traços da nossa colonização me vem à mente, o eurocentrismo que nos foi imposto, o aculturamento, a exploração, a violação das nossas terras, dos nossos costumes. É colocaram em nossas mentes que somos bárbaros, atrasados, e precisamos de salvação. E eles por que esse ar de superioridade? Seriam melhores do que nós? Em que? Como? Quando? E?

O importante é se comunicar

A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvidos neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face-a-face, ou através de gestos com as mãos, mensagens enviadas utilizando a rede global de telecomunicações, a fala, a escrita que permitem interagir com as outras pessoas e efetuar algum tipo de troca informacional.

E ai? 

É de boa.

Sabe da qualê?

É a de mesma.

Beleza.

Qualê a de mesma?

Nenhuma!

A parada ta sinistra.

Ta no maior stress.

É só.

E nada. Beleza.

Bró, nehuma mano.

Valeu cabeça, é isso veio.

E camarada...


O importante é se comunicar.

Bla daqui, bla de lá.

Já dizia o velho ditado “quem não se comunica, se trumbica”.

Os retirantes

Fiz ranger as folhas de jornal




abrindo-lhes as pálpebras piscantes.



E logo



de cada fronteira distante



subiu um cheiro de pólvora



perseguindo-me até em casa.



Nestes últimos vinte anos



nada de novo há



no rugir das tempestades.

Não estamos alegres,



é certo,



mas também por que razão



haveríamos de ficar tristes?



O mar da história



é agitado.



As ameaças



e as guerras



havemos de atravessá-las,



rompê-las ao meio,



cortando-as



como uma quilha corta



as ondas.



Poema extraído do livro “Maiakóvski — Antologia Poética”, Editora Max Limonad, 1987, tradução de E. Carrera Guerra.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Abraça-me antes que seja tarde demais.



As vezes  tentamos fugir, ir para bem longe, distante, um lugar  onde ninguém nos veja, não ouçamos a ninguém, e assim buscamos nossas próprias saídas, vivermos independentes é o que queremos, sair dos laços paternos,ir rumo a novos horizontes, deixar a casa, o lugar de conforto,o porto seguro, o doce lar,mas em meio aos devaneios, e pensamentos, percebemos que nada e nem ninguém nos poderá nos afastar do grande AMOR de Adonai, com Ele ao nosso lado aparecem as dificuldades, e que aparentam serem insuperáveis, mas conseguimos ultrapassar as barreiras, sem a presença dele tudo é realmente  impossível. Abraça-me Senhor, com seus braços de amor, pois nele sou tua criança, onde a esperança nunca morre, o consolo, o conforto, a segurança sempre estam presentes.
Não me deixe um só minuto, ainda que deseje escapar, não permitas, pois só tu Adonai sabes o que é melhor para mim.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Apenas um lanchinho




Nem sempre se sabe os detalhes por trás de um milagre, são vários os fatos ocorridos, muitas vezes desconhecidos até verificarmos o que ocorreu. Então tentaremos imaginar o milagre ocorrido com apenas um pequeno lanche (lanchinho).
Um jovem levanta-se cedo para sair de sua casa pela manhã, e sua mãe lhe pergunta para onde ele esta indo, então cheio de entusiasmo ele a responde que irá ajudar o mestre, a sua mãe continua a interroga-lo o que você tem ai? Com simplicidade o jovem responde o meu lanchinho. E mãe admirada e lhe diz o que? E ele responde: é isso minha mãe, são cinco pães e dois peixinhos. Sua mãe não entendeu nada, o estimula e diz vai meu filho, cumprir o teu dever. Um jovem que ouvia o mestre a pregar para uma grande multidão, e com seus brilhando de satisfação, pois seria usado para fazer parte de um grande milagre.Yeshua observa a multidão faminta não só da palavra, mas de pão, então decide alimenta-los, quem será o seu ajudador? Dizem então os seus discípulos eis ai um jovem que tem o seu lanchinho, o que? É isso mesmo um lanchinho, cinco pães e dois peixinhos. Trouxeram ao mestre que os abençoou, e mandou distribuir com a multidão, e todos foram saciados, e ainda sobrou.Quem poderia imaginar que um lanchinho daria pra tanta gente, mas aquele jovem creu, e viu o milagre acontecer.
O evangelho de João no capitulo seis, e versículos de um a quatorze relata essa historia, mas os detalhes ficaremos a cada dia, a imaginar, que com cinco pães e dois peixinhos na mão do mestre alimentou tanta gente, imagine aquele barco cheio de peixes da pesca maravilhosa, e os pães da ultima ceia, quantos milagres e quanta fome não poderiam matar. Hoje achamos que temos tão pouco, mas ser fiel no pouco, pois sobre o muito seremos colocados.
Yeshua usa quem Ele quer, da maneira que Ele quer.

Meu Choro


Eu choro, e minhas lágrimas a rolar por minha face,Como se toda a dor da minha alma,Se dissolvesse por minhas entranhas!
Quanta dor em meu peito...Meu lamento, é ouvido como o canto dos pássaros;Meu choro solitário, por entre as paredes do meu quarto...
Meu canto mudo, em meu peito a naufragar,O amor que dividiamos...Então eu choro, sem ninguém ver!
Traçamos caminhos diferentes...Novas jornadas sem razão de ser...Novas diretrizes de nosso amor que findou!
Eu choro, sem você ver!Eu sofro por não te ter!Eu morro por você!
Findo meu lamento, sem esperanças,Meu choro, ainda preso na garganta...Me faz adormecer!


Adriana Mallet