segunda-feira, 13 de setembro de 2021
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
A de amor
Se achar que precisa voltar, volte!
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
Educar
domingo, 18 de abril de 2021
Murais Salvador
Arte nas ruas do Comercio em Salvador-Bahia.
@artsoliver , @doisdetalhes , @spraycabuloso
#artesaiudascavernas
sábado, 3 de abril de 2021
Articular as principais categorias dos pensamentos de Arendt, Foucault e Agamben e, através delas, tentar compreender as novidades do século XXI?
Eu preciso entender o que está acontecendo em minha volta.
O que acontece passa pelo entendimento do que é política como atividade, nossa valorização de liberdades individuais, dos nossos direitos, dos deveres, do sermos livres, mas a que preço ?
Os indivíduos que foram envolvidos a pensar que política é algo errado, chato e que apenas foram feitos para eleger os seus representantes cumprindo assim os seus deveres em cidadão, recebendo assim em troca os seus direitos à vida. O que me representa, não me sustenta pois sou meu próprio provedor, o que me interessa é viver a minha própria vida.
A liberdade individual torna-se nesse caso a garantia e proteção deste homem moderno em relação ao seu corpo político do qual ele não faz parte mais ativamente. temos portanto nesse sentido que o século XXI século da Liberdade apenas estamos nos comportando. O que chamamos de quê estamos continuamente a viver, cada qual na sua cada um na sua vida.
Verificando os conceitos sobre política encontrados em Hannah Arendt, Michel Foucault percebemos que a história dessa era moderna sofreu mutações no sentido da política e também a importância do sentido de vida, que denominada bios, apropriação do Estado,que segundo Foucault não detém sozinho o poder, mas ele é um dos detentores legais a posse dessa vida, exercendo através do uso da violência muitas objetivo da constituição da sua política. Para Foucault não existe mais um poder central agregador baseado na figura do Estado, apenas relações de valores que justificaria essa relação de dominação dos indivíduos, os meus representantes são aqueles que governam sobre mim e eu fico livre para viver a minha vida, assim “um corpo múltiplo com inúmeras cabeças”. Ainda segundo Foucault estas indivíduos foram introduzidas na produção capitalista e ficaram subordinadas a este poder, que lhe chamam de consumidor em uma relação de compra, venda, oferta, procura prendendo assim esse consumidor as suas necessidades básicas e vitais. Além desses indivíduos serem disciplinadas regulamentado em seus processos vitais eles são coagidos a viverem uma vida segundo os instrumentos das mídias da globalização que lhe é imposta.
Controle agora não é exercido mais pelo governo pois não mais algo do Estado mas possui uma nova tecnologia que controla e fiscaliza muitas vezes disciplina esse indivíduo, as novas mídias e seus usos são aqueles que controlam essa individualidade nos corpos direcionando a vida para aquilo que querem que os indivíduos façam, podemos chamar de um novo panóptico assim nossa realidade não acontece apenas no real mas o virtual sabendo que sempre terá alguém controlando "o grande irmão tudo vê ". Tornando muitas vezes esse indivíduo como ser descartável onde a sua vida ou morte é decidida por meio de outro que não me dá o devido valor, que é Arendt chamou de banalidade do mal.
Agora não mais um Estado com base no poder de um soberano, mas são os diversos controladores as diversas instituições que manipula, conduzem, fazendo de tudo para obter sucesso, lucros muitas vezes ilegais, pois o único objetivo é o controle,o domínio detenção do poder. Não mais a guerra, a paixão pelo poder é o que tem destruído as vidas. Todo esse controle e nós ainda estamos achando e somos livres para ir e vir, somos a todo instante direcionados aquilo que os mercados, os interesses econômicos, os interesses dos grandes conglomerados empresariais nos impõe. Agamben, “homem enclausurado, marginalizado da sociedade pelo Estado é o homo sacer”, aquele que hoje precisa está alçando sua voz nas ruas gritando, lutando a cada dia pelo seu reconhecimento pelos seus direitos, muitas vezes apenas para não morrer, para ter um direito a sobreviver.
Imaginávamos que, talvez, esses tempos duros tivessem ficado no passado e que não iríamos viver novamente. Mas a atualidade nos revela que se deve sempre ficar em vigilante, sempre alerta. É uma questão de poder, de domínio sobre o outro, a objetivação do ser.
sábado, 27 de fevereiro de 2021
A Festa do Silêncio
A Festa do Silêncio
Escuto na palavra a festa do silêncio.
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se.
As coisas vacilam tão próximas de si mesmas.
Concentram-se, dilatam-se as ondas silenciosas.
É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma.
Uma criança brinca nas dunas, o tempo acaricia,
o ar prolonga. A brancura é o caminho.
Surpresa e não surpresa: a simples respiração.
Relações, variações, nada mais. Nada se cria.
Vamos e vimos. Algo inunda, incendeia, recomeça.
Nada é inacessível no silêncio ou no poema.
É aqui a abóbada transparente, o vento principia.
No centro do dia há uma fonte de água clara.
Se digo árvore a árvore em mim respira.
Vivo na delícia nua da inocência aberta.
FONTE https://recantodopoeta.com/a-festa-do-silencio/
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021
Pequena
sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
CACHOLA
LÁ BEM NO FUNDO, CABE UM IMENSO MUNDO
NO FUNDO DA CACHOLA
DE CERTO QUE A CABEÇA ESTÁ CARAMINHOLA
NO FUNDO DA CACHOLA
NINGUÉM AS VEZES DA BOLA PARA O QUE ESTÁ LÁ
NO FUNDO DA CACHOLA
CHEIA DE HISTÓRIA , REPLETA DE OUSADIA, INTELIGÊNCIA E SABEDORIA
NO FUNDO DA CACHOLA
NO CENTRO DO INTELECTO TRANSBORDANDO PELO MUNDO A FORA
NO FUNDO DA CACHOLA
CACHOLA - cabeça ('parte do corpo', 'centro do intelecto', 'inteligência')
https://www.facebook.com/dofundodacachola
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
O silêncio-
O silêncio-
...
Estar sem palavras, nada pra dizer, ouvir o que ?
O silêncio-
...
Ele não é total, pois ainda restam as batidas do coração, a respiração,
e o vento que insiste em passar.
O silêncio-
...
O silêncio-
..
O silêncio-
.
O silêncio
O silênci
O silênc
O silên
O silê
O sile
O sil
O si
O s
O
.
domingo, 10 de janeiro de 2021
Simples gesto
Estender a mão, dar o ombro amigo, enxugar as lágrimas.
Sim chorar com os que choram, mas também sorri mesmo não sabendo o motivo.
Simples gesto, mas grande à vontade de acertar.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
Segredos de um rio
Dizem que antes de um rio entrar no mar, ele treme de medo. Olha para trás, para toda jornada que percorreu, para os cumes, as montanhas, para o longo caminho sinuoso que trilhou através de florestas e povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto, que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. Somente ao entrar no oceano o medo irá desaparecer, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas de tornar- se oceano.
Osho
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
Querido 2021
Querido 2021, seja bem-vindo!
Entre, a casa é sua.
Se não for pedir demais, nos devolva, por favor, todos os abraços que seu prezado antecessor nos roubou. Queremos também as gargalhadas dos parentes e amigos, o livre sorriso dos desconhecidos, a brisa no rosto. Gostaríamos ainda de ter de volta a alegria das viagens; a tumultuosa euforia dos estádios e dos grandes shows; todas as tardes em que não fomos beber cerveja com os amigos no boteco da esquina.
Não se esqueça de nos devolver aqueles jantares intermináveis, em que discutíamos o fim do mundo e como iríamos recomeçá-lo. Hoje, que sabemos muito mais sobre o fim do mundo, essas conversas antigas me parecem todas um tanto ou quanto ingênuas. Contudo, mais do que antes, é importante conversar sobre recomeços. Trocar sonhos. Debater utopias.
Peço em particular que me devolva os festivais literários — dos quais, em 2019, eu estava até (confesso) um pouquinho enfastiado. Durante o seu reinado, quero muito regressar a Paraty. Não posso perder a FliAraxá, a Flup ou a Flica, em Cachoeira.
Eu, que não sou de futebol nem de carnaval, agora sinto ânsias de me perder entre multidões, gritando, sambando, abraçando, me descobrindo nos outros. Quero dançar sem culpa. Quero poder voltar a abraçar meus velhos pais sem medo de os contaminar.
A maior invenção da Humanidade não foi a roda nem o fogo. Não foi o futebol, a feijoada, o samba, o xadrez, a literatura, sequer a internet. A maior invenção da Humanidade, querido 2021, foi o abraço. Olho para trás e vejo a primeira mãe, acolhendo nos braços o filho pequeno. O nosso pai primordial apertando contra o peito forte (e peludo) a mulher amada; dois amigos se consolando numa armadura de afeto. Depois desses primeiros abraços, alguma coisa mudou para sempre. O mundo continuou perigoso, sim, o mundo será sempre perigoso, mas passamos a ter o conforto de um território inviolável. Foi o abraço que fundou a civilização.
Com elevada estima,
José Eduardo Agualusa Alves da Cunha (jornalista, escritor e editor)
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Esperança em um novo ano
Feliz Ano Novo!! Força, fé e esperança!!
Esperança a palavra que traduz este novo ano!
Deixo aqui as palavras do grande mestre Paulo Freire quanto a importância da ESPERANÇA
“É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo…”
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
Aqui é devagar
Eu pedido ao tempo, pra dá
um tempo
Aqui nesse lugar onde o tempo parece correr devagar,
Fico então a caminhar como um rio perene, calmo,
sereno, tranquilo,
Buscando o mar para desaguar.